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Alquimia II: projeto do MPRS para melhorar ensino remoto é replicado pelo MP do Mato Grosso do Sul

Alquimia II: projeto do MPRS para melhorar ensino remoto é replicado pelo MP do Mato Grosso do Sul

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O Projeto Alquimia II, desenvolvido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, inspirou o Ministério Público de Mato Grosso do Sul a também buscar alternativas para melhorar a realidade de centenas de estudantes da rede pública. A partir de trocas de informações entre as duas instituições, a promotora de Justiça Jiskia Trentin, do MPMS, colocou em prática o "Projeto Transforme". Baseada no Alquimia II, a iniciativa consiste em restaurar smartphones apreendidos em presídios ou em outros procedimentos criminais e prepará-los para doação. Os beneficiários são estudantes da rede pública de ensino que não têm condições de adequado acesso às aulas virtuais, necessárias durante a pandemia de Covid-19.

O procurador-geral de Justiça do MPRS, Fabiano Dallazen, comemora a decisão do MPMS de replicar o Projeto Alquimia: “Nos traz enorme satisfação, pois podemos, com isso, perceber a expansão de um projeto institucional do MPRS que, aqui no RS, tem beneficiado centenas de estudantes em situação de vulnerabilidade. Agora, outros alunos serão beneficiados no Mato Grosso do Sul com acesso a celulares que de forma ilegal entravam nos presídios e se transformarão em ferramentas para a Educação”.

“A partir da repercussão positiva do Projeto Alquimia II, fomos procurados pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul e encaminhamos à promotora de Justiça Jiskia Trentin todas as informações e a documentação alusiva à execução da iniciativa. A replicação do nosso plano de trabalho e experiência no projeto batizado de Transforme é uma grande vitória para a educação, demonstrando que pequenas iniciativas podem gerar resultados de grande impacto social, fortalecendo a imagem do Ministério Público Brasileiro”, complementa o promotor de Justiça Fernando Andrade Alves, idealizador do Projeto Alquimia II.

No Rio Grande do Sul, os aparelhos que seriam destruídos são encaminhados para a Escola Politécnica da PUCRS, Unijuí e Universidade Regional Integrada (URI) do Alto Uruguai e das Missões, onde são formatados e restaurados. Depois, retornam ao MPRS para serem doados aos estudantes. O projeto, iniciado em Osório, foi replicado por diversas outras Promotorias de Justiça, ultrapassando o número de 2000 equipamentos encaminhados para análise da viabilidade de aproveitamento. No Mato Grosso do Sul, 1.403 aparelhos foram disponibilizados pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e entregues para a Faculdade Estácio de Sá fazer os reparos. Posteriormente, serão doados à Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, incumbida da distribuição dos aparelhos aos alunos de escolas públicas municipais da capital sul-mato-grossense.



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